quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Me diversifico sou duas até três
Ás vezes quatro, cinco ou seis
Prefiro nem falar, sou uma por mês.

Tem horas que grito bem alto ao mundo
Outras horas, apenas sei falar de amor
Sou romântica, trágica e melancólica

Num piscar de olhos, me torno menina
Séria e sem defesa, coberta de sutilezas
Então me torno dez é fatal, viro a tal

E sem que ninguém perceba sou dona do mundo
Segura e destemida, feita de sonhos e privilégios
Exponho um roteiro, contraceno... Torno-me várias

Não sou matemática, apenas me multiplico
Melhor nem me conhecer, sou bem mais complicada
Sou mil! E quem tentou descobrir não pode fugir
Ficou preso dentro de minhas fases de mulher diversificada.

6 comentários:

Autossustentável disse...

Texto muito legal. Já vi em algum lugar, não lembro onde, hehehe

Beijos

T.A.M.!!!

Flor disse...

Parece que é o mal de todo artista e de algumas mulheres, se transformar, se transmutar e se multiplicar. bjos

Carmim disse...

Acho essa nossa capacidade de ser várias numa só uma coisa maravilhosa, uma experiência única.
Provoca-nos crises e sofrimentos terríveis, mas também traz recompensas maravilhosas.

Beijo Sophie.

Anônimo disse...

fabuloso!!

Abraços,

Renê

Anônimo disse...

Olá!!! Qto tempo não passo por aqui!
Belo texto! Parabéns!
Bjs
Pri:)

Wagner Bezerra disse...

Olá Sophie Dechant encontrei seu blog por acaso colocando o nome de meu blog e achei um de meus textos por aqui, fico lisonjeado que tenhas gostado do que escrevi =D

só o título do texto é que está diferente, o nome dele é "Balanço, eu..."(referente ao post de 5 de Junho 2007) mas tudo bem, vou colocar teu link lá no blog, parabéns pelo blog está muito bom tbm...


abração! =D